Existe uma diferença entre os joelhos masculinos e femininos em relação à vulnerabilidade a problemas? Supondo que a comparação seja entre dois indivíduos com perfis idênticos, como atletas profissionais, quem tem maior probabilidade de sentir dores no joelho? De fato, os joelhos femininos são mais suscetíveis a lesões, e isso pode ser explicado cientificamente. Isso ocorre porque as mulheres possuem quadris mais largos e menos força muscular, o que tem um efeito direto sobre os joelhos.
Além disso, os joelhos femininos são frequentemente do tipo valgo, ou seja, inclinam-se ligeiramente para dentro. Essa postura aumenta a probabilidade de lesões, como a condromalácia, que é o desgaste da cartilagem entre o fêmur e a patela. Como resultado, a cartilagem é forçada de forma mais intensa.
De acordo com Dr. Gabriel Mendia Gandarillas da COT - Clínica Ortopédica do Tatuapé, as mulheres também estão mais propensas ao deslocamento da patela. Estatisticamente, sete vezes mais mulheres sofrem dessa condição do que homens. O Dr. Gabriel, observa que as mulheres estão cada vez mais praticando esportes de alto impacto, como futebol e corrida de aventura, o que contribui para o aumento de problemas nos joelhos.
O uso regular de saltos altos também pode afetar negativamente o equilíbrio e causar inúmeros problemas. Por fim, é essencial que se tenha um bom preparo físico, incluindo atividades regulares, aquecimento antes do exercício e alongamento. Se houver qualquer sinal de dor, é importante consultar um especialista.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) garante que nada menos do que 80% da população mundial teve, tem ou terá algum problema na coluna e, por isso, sentiu, sente ou sentirá dores nas costas. O problema se torna mais grave, reforçando as estatísticas, por conta da automedicação. Muita gente costuma minimizar dores na coluna, achando que são cotidianas e que podem ser resolvidas com um analgésico qualquer comprado na farmácia da esquina. Não podem, nem devem!
A verdade é que ao menor sinal de dor nas costas é preciso consultar um médico especialista. Isso porque a dor é um aviso de que algo não vai bem, e somente um especialista poderá descobrir o que está acontecendo e propor o melhor tratamento. “Muita gente acha que a dor nas costas pode ser fruto apenas de uma noite mal dormida, do futebol jogado na noite anterior ou consequência do trânsito pesado. Até pode, mas em geral é um sintoma de um problema sério, que talvez se agrave ainda mais se um médico não for consultado. É preciso examinar e entender o motivo da dor nas costas para combatê-la em sua essência”, explica o ortopedista especializado em coluna Francisco Prado, da COT – Clínica Ortopédica Tatuapé.
“Em geral, dores no pescoço, no centro das costas ou na região lombar significam algum problema que, não tratado, pode se tornar sério. Ao menor sinal de dor na coluna, um especialista deve ser procurado. Esta é uma recomendação que qualquer ortopedista irá fazer porque é preciso investigar o motivo da dor. É um erro acreditar que aquela dor é fruto de um mau jeito qualquer ou um esforço maior. É sempre muito importante pontuar que o tratamento precoce pode evitar que o quadro se torne crônico. Ou seja, quanto mais cedo começarmos o tratamento correto, mais cedo a pessoa irá parar de sentir dor no local”, pontua o ortopedista da COT.
Segundo o Dr. Francisco, os problemas mais comuns que ele atende na COT são hérnias de disco, algumas síndromes específicas, compressão dos nervos, vícios de postura e sedentarismo. “Todos os estes são exemplos de problemas que não vão ser resolvidos com analgésicos, apenas. O ponto de partida é buscar ajuda de um especialista. Os exames clínico e de imagens, como raio-X e até ultrassonografia articular, poderão indicar a doença e, assim, optaremos pelo tratamento individualizado”, garante.
A boa notícia é que os tratamentos de coluna hoje são modernos, não invasivos e na maior parte das vezes trazem resultados excelentes, devolvendo ao paciente a qualidade de vida perdida, sem necessidade de intervenção cirúrgica. A COT utiliza protocolos que incluem RPG, hidroterapia, fisioterapia, acupuntura entre outros, com muito sucesso.
“Temos um programa de tratamento de problemas da coluna que é um sucesso. O tratamento é absolutamente individualizado. A cervicalgia e a lombalgia são as principais queixas de má postura. Perdem apenas para a cefaleia, a tradicional dor de cabeça. A cervicalgia é uma dor no seguimento cervical da nossa coluna e afeta cerca de 50% da população. É um índice muito alto. A lombalgia é a dor no seguimento lombar da coluna. O que costumamos dizer é que o menor sinal de dor na coluna é motivo para se procurar um especialista. Porque a pessoa pode achar que aquela é uma dor pontual, e que não mais irá incomodá-la, mas não é isso que acontece na realidade. A dor volta, e volta mais forte. Portanto, ao menor sinal de dor essa é a hora de procurar um especialista”, garante o Francisco.